Entre
quatro paredes
Márcia Sanchez Luz
Entre quatro paredes
Esqueço-te.
Faço de mim companheira
Guardiã de meus sentidos.
Digo pra mim mesma
Que a ninguém é permitido
Violar o meu silêncio.
Meu espaço é sagrado!
Entre quatro paredes
Não tenho defeitos...
Não sou acusada
Nem fico acuada.
Violar meu santuário
É invadir-me por inteira.
Guardo-me e, portanto
Não tentes me destruir.
Entre quatro paredes
Desvendo quimeras
Transcendo esferas
Estratosferas
Biosferas
Esperas
Eras...
Esqueço-te.
Faço de mim companheira
Guardiã de meus sentidos.
Digo pra mim mesma
Que a ninguém é permitido
Violar o meu silêncio.
Meu espaço é sagrado!
Entre quatro paredes
Não tenho defeitos...
Não sou acusada
Nem fico acuada.
Violar meu santuário
É invadir-me por inteira.
Guardo-me e, portanto
Não tentes me destruir.
Entre quatro paredes
Desvendo quimeras
Transcendo esferas
Estratosferas
Biosferas
Esperas
Eras...
Transformação
Márcia Sanchez Luz
Vejo em teus passos
Pedaços de um todo
De um tudo jogado
Em cantos, quebrado.
Pedaços de um todo
De um tudo jogado
Em cantos, quebrado.
Sinto em teus olhos
O medo do incerto
Do tempo que passa
Da luz que se afasta.
O medo do incerto
Do tempo que passa
Da luz que se afasta.
Repassas tua vida
Com ferro em brasa
Ateias fogo, jogas água
Não te bastas.
Com ferro em brasa
Ateias fogo, jogas água
Não te bastas.
Procura então
Em meio aos pedaços
Unir-te inteiro.
Em meio aos pedaços
Unir-te inteiro.
Teus primeiros passos
Vão te machucar
Vais gritar de dor
Vais querer parar.
Vão te machucar
Vais gritar de dor
Vais querer parar.
Porém continua!
O medo vai cessar
Vais achar teu rumo
Encontrar saída
Pra essa escuridão.
O medo vai cessar
Vais achar teu rumo
Encontrar saída
Pra essa escuridão.
Não ateies fogo
Onde o ar é leve
Onde a tarde deve
Te dar solução.
Onde o ar é leve
Onde a tarde deve
Te dar solução.
O ser e a
mente
Márcia Sanchez Luz
Profícua mente escancarada
Doce mente estilizada
Elitizada e profanada
Insana e temerosa
Criação do nada
Que se esconde
Em prantos.
Doce mente estilizada
Elitizada e profanada
Insana e temerosa
Criação do nada
Que se esconde
Em prantos.
Em cantos
Se esgueira
Espreita calada
A cada segundo
Do ser e do mundo
Seu perfeito modo de ser
Atribulada mente... solitária.
Se esgueira
Espreita calada
A cada segundo
Do ser e do mundo
Seu perfeito modo de ser
Atribulada mente... solitária.
Marcinha invade Alagoas!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirExcelente companhia poética para os inícios da primavera!!!
ExcluirLinda e pura ousadia seu poema.
ResponderExcluirBjs de luz e visite meu Balaiodapoesia Bjs de luz.
Goretti, agradeço por sua visita e apreciação dos poemas de Márcia Sanchez Luz.
ExcluirAbraços.
Iremar, é uma honra ser publicada em seu espaço. Obrigada pelo carinho da postagem.
ResponderExcluirAbraços
Márcia
Márcia, seus belos poemas engrandecem os espaços em que são publicados.
ResponderExcluirSerá sempre bem-vinda. Parabéns.
Abraços.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSeja bem-vindo, Antunes Ferreira.
ResponderExcluirEntre quatro paredes,poema lindo, palavras que traduz o eu de muitas pessoas, inclusive eu. Rsrsrsrs. Passei para agradecer a sua visitinha lá no meu blog http://curumimflora.blogspot.com, também estou te seguindo, e voltarei outras vezes pois gostei muito.
ResponderExcluirSolange, agradeço por suas visita, participação e palavras de incentivo ao blog. Abraços.
ResponderExcluirBelas postagens. Uma linda e feliz quarta feira
ResponderExcluirFrancis,
ExcluirSou grato pela visita e felicitações.
Feliz fim de semana para você.