Quem sou
José Alberto Costa
Sou daqui das Alagoas,
da Terra dos Marechais,
das praias, dos coqueirais,
sertão, canais e lagoas,
caju, cocadas das boas,
cana, melaço cheiroso,
sururu mais que gostoso,
se duvidar faça um teste.
Sou filho deste Nordeste
por isso sou orgulhoso.
Meu versejar nordestino
vem dos coqueiros da praia
como o mar que se espraia
sobre areal cristalino,
riso doce do menino
suspiro de sonhador
é santo sobre o andor
é tema de cantoria
um arrebol de alegria
na boca do cantador.
Vem do mar de Pajuçara
de beleza sem igual
princesa do litoral
que a natureza prepara,
coisa fina, joia rara,
que hora é azul-turquesa
logo pra sua surpresa
toma o verde da esmeralda
formando bela grinalda
para uma nobre princesa.
das praias, dos coqueirais,
sertão, canais e lagoas,
caju, cocadas das boas,
cana, melaço cheiroso,
sururu mais que gostoso,
se duvidar faça um teste.
Sou filho deste Nordeste
por isso sou orgulhoso.
Meu versejar nordestino
vem dos coqueiros da praia
como o mar que se espraia
sobre areal cristalino,
riso doce do menino
suspiro de sonhador
é santo sobre o andor
é tema de cantoria
um arrebol de alegria
na boca do cantador.
Vem do mar de Pajuçara
de beleza sem igual
princesa do litoral
que a natureza prepara,
coisa fina, joia rara,
que hora é azul-turquesa
logo pra sua surpresa
toma o verde da esmeralda
formando bela grinalda
para uma nobre princesa.
A borboleta e a menina
José Alberto Costa
A borboleta amarela
veio da rosa pra mim,
em minha mão calejada,
deixou olor do jasmim,
um momento comovente
que só se vê num jardim.
A borboleta e a rosa
se confundem na folhagem,
uma nasce perfumada,
outra parece miragem,
uma vive no jardim,
a outra está de passagem.
A menina acompanhou
aquela cena tão bela
desejando criar asas
e sair pela janela
beijando todas as flores
qual borboleta amarela.
veio da rosa pra mim,
em minha mão calejada,
deixou olor do jasmim,
um momento comovente
que só se vê num jardim.
A borboleta e a rosa
se confundem na folhagem,
uma nasce perfumada,
outra parece miragem,
uma vive no jardim,
a outra está de passagem.
A menina acompanhou
aquela cena tão bela
desejando criar asas
e sair pela janela
beijando todas as flores
qual borboleta amarela.
Síndrome do medo
José Alberto Costa
Fecho-me em casa.
Fecho-me no carro.
Fecho-me no trabalho.
O medo me cerca,
a noite me apavora.
Perco a liberdade,
esqueço de viver,
aos poucos me fecho
dentro de mim mesmo.
Fecho-me no carro.
Fecho-me no trabalho.
O medo me cerca,
a noite me apavora.
Perco a liberdade,
esqueço de viver,
aos poucos me fecho
dentro de mim mesmo.
JOSÉ ALBERTO COSTA – O jornalista, fotógrafo e
poeta alagoano José Alberto Costa, também conhecido como Jac, é ex-bancário e
executivo de empresas estaduais. Foi secretário de Comunicação do governador
Theobaldo Barbosa. Foi fotógrafo de cena do primeiro filme de Joaquim Alves, "Crise",
premiado no 1º Festival de Cinema Brasileiro de Penedo. É membro da Academia
Maceioense de Letras, de vários grupos
culturais e autor do blog Verso@Reverso.
Lindos versos de uma alma poeta!A que mais me encantou foi a Borboleta e a Menina.Obrigada.
ResponderExcluirUm abraço
Guaraciaba,
ResponderExcluirEncantam-nos sua visita e sua apreciação
da bela poesia de José Alberto Costa.
Abraços e feliz semana para você.
Tres poemas, como una fotografía de tres momentos: el primero una biografía con un contexto terrenal y paisajes de la tierra como fondo; el otro más lírico...sentimiento de un instante, parpadeo de mariposa ante una flor amarilla, mientras una niña ansía ser también un animal alado para chupar las flores. Un abrazo. carlos
ResponderExcluirCarlos,
ExcluirIndispensables sus analisis de los tres poemas-fotografías de José Alberto Costa. Su presencia enriquece este blog e las poesías. Enhorabuena. Abrazos.
Iremar
Lindos poemas, lindo blogue, meus parabéns!
ResponderExcluirLindo amar o lugar onde vivemos, é lindo o mar bem assim como descrito nos versos perfeitos!
A beleza da natureza a linda rosa, a borboleta amarela, minha cor preferida!
O medo, ah, o medo nos poda, nos deixa sem ação, assim vai a humanidade, isso de prisão é mesmo coisa do nosso tempo!
Grande abraço!
Ivone,
ResponderExcluirAgradeço por sua apreciação para os versos belos e perfeitos de José Alberto Costa. Você e os poemas engrandecem este blogue.
Abraços!
Olá, Iremar
ResponderExcluirPasso, com calma, bem antes da data, para desejar-lhe, com carinho fraterno, que vc tenha Boas Festas neste fim de ano!!!
"A felicidade é com a gota de orvalho numa pétala de flor, brilha tranquila, depois que leve oscila e cai como a lágrima de amor".
Que vc seja muito abençoado e feliz!!!
Abraços fraternos de Boas Festas
Lindo mar de Pajuçara nos versos do poeta. Obrigado
ResponderExcluir- Flores esperam pelo beijo. Abrindo as asas e preparando o voo aqui
Lindo Final de Tarde pra você!
Abraço
Ola,vim conhecer teus lindos poemas e á teu excelente blog.Parabéns,gostei de tudo.Meu abraço. SU.
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirPasso, com calma, bem antes da data, para desejar-lhe, com carinho fraterno, que vc tenha Boas Festas neste fim de ano!!!
"A felicidade é com a gota de orvalho numa pétala de flor, brilha tranquila, depois que leve oscila e cai como a lágrima de amor".
Que vc seja muito abençoado e feliz!!!
Abraços fraternos de Boas Festas
Iremar, por casualidade encontrei teu espaço, mas por decisão minha, fico, se não te importas. preciso e voltarei aqui mais vezes e com tempo, para ler com mais vagar, como se deve.
ResponderExcluirAbraços.
Gilson.
Seu Iremar, não se ainda lembras de mim, mas de qualquer forma, vim aqui para avisar que voltei com o diário da filha do meio.. : )
ResponderExcluirhttp://www.blogdaraymara.blogspot.com.br/
E agora, estou, juntamente com uns amigos, compartilhando nossos conhecimentos sobre ensino médio, a fim de ajudar os alunos que estão em ano de vestibular... Se quiser nos visitar, o link é este:
iamvestibulando.blogspot.com
Até mais e volte sempre (:
Bellos Poemas!!!! volvere a visitarte...Un abrazo!!
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