O Mito e a Fenda
Ubirajara Mello de Almeida
Por sobre a sombra,
Angústia de sopro
em gestação,
Desata-se o nó dos sentidos
Sentimento próximo ao
pó
Primeira visão única e tardia
Na decomposição perfumada
De uivos solitários.
Por
que a alucinação
Profética
de vozes prematuras
No espaço
tísico de criaturas
Imprevisíveis
e passado oco?
Quero
o limite da pele
Dos
sonhos pervertidos
Na
inquietação rubra
Sobre a proeminência do azul
Na travessia da fé
em agonia
Intumescida de paisagens
mortas
Na bruma das manhãs cinzas,
Dilúvio de passos, pedras,
pássaros
E imprecisão de cores.
Magistral !!
ResponderExcluirAbraço forte!
Parabéns pelo seu Círculo pleno de cultura poética!
ResponderExcluirAgradeço por sua visita e participação no nosso Bestiário.
Abraços!