Cantata para Mario Faustino
Ubirajara Mello de Almeida
Subia, etéreo, estava em desvantagem,
usava toda química do delírio
mesmo sem túnica ia contra a aragem
e seguia em vão o discurso de um rio.
Ao ver-me nesse estado: é desvario...
Ou descompasso suicida da imagem?
Pregado numa cruz, à beira do martírio,
um quadro vivo agônico da paisagem.
Cantava, era o contraponto ao choro
dos fiéis, a duas vozes, em coro
na procissão dos que vão aos céus.
Numa cena perfeita de Brueghel,
o trumpetisdta preferiu um flugel
e a cortejo desfilava já sem véus.
Excelente lenguaje poético. Felicitaciones poeta. Alagoas es cuna de buenos escritores
ResponderExcluirMui grato, Víctor por las felicitaciones ao poeta Ubirajara Mello e a nuestra Alagoas
ResponderExcluirUbirajara Mello de Almeida (no Facebook): Caríssimo Iremar Marinho, sinto-me honrado pela publicação. Abs
ResponderExcluirVim agradecer a tua presença no meu blog e conhecer o teu.Já me instalei.Sei que daqui levarei um pouco da tua linda Alagoas.Forte abraço.Eloah
ResponderExcluirSeu blogo é maravilhoso. Sou muito grato por sua presença aqui e por sua apreciação da nossa Alagoas. Abraços. Iremar
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