Meu último amor
Cicero Melo
Nunca houve nos caminhos da jornada
Da vida notação, me acompanhando
Estava a Morte, a última da estrada
Das mulheres que amei, me degolando.
Mas, antes de morrer, e olhando o nada
Falei: “Eu que nasci sempre te amando,
Por que deceparás o ser amado,
O que sempre te amou e irá te amando?”
Agora, a morte é minha amante e amiga
Dorme sempre nos sonhos: tão querida .
Mas, ela , nunca dorme, sempre a voar
Todo dia me deixa tão sozinho...
Mas sempre volta a mim com um bom vinho
Do sangue que acabara de ceifar.
http://ciceromelo.blogspot.com
http://geracao80.nafoto.net
http://ciceromelo.zip.net
Parabéns, Iremar, pelo retorno a labuta!
ResponderExcluirAbs,
Cicero
Pois é, Cicero. Estive doente.
ResponderExcluirEstou melhorando muito!
Ainda tenho que fazer uma cirurgia,
mas vamos retomando o movimento,
que a poesia não pode esperar!.
No momento estou na cidade de Poços de Caldas-MG.
Abraços,
Iremar
Senti muito tua falta. Que Tupã te proteja. Abs.
ResponderExcluirCicero
Agradeço por sua gentil manifestação da falta que fiz. Tupã está conosco.
ResponderExcluirAbraços,
Iremar
Iremar, parabéns pelo lindo blog e pela postagem do poema de Cicero - além de inédito, é repleto de imagens fortes e belíssimas.
ResponderExcluirAbraços,
Márcia
Márcia, fico muito feliz por ter você aqui e pelo elogio ao blog e reconhecimento ao poema de Cicero Maelo
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