Conspiração das musas, por certo.
Ao levantar-me para caminhar,
hoje, às 5 horas, "enquanto a chaleira
chiava", liguei o computador e abri
este Bestiário e o e-mail, deparando-me
com o aviso lacônico do poeta:
"Nasceu agora. Pode publicar".
Eis aí:
O perfume da ternura
Cicero Melo
Ventos perfumados com
Ternuras vestidas de
Leitos de sedento som.
Amores amargos a me
Dar sombra; passava por
Seios e sonhos, entre
Vargens de velada cor,
Vozes de vinhoso ventre.
Amores voavam, pois
Nos desejos ocos, em
Volta do sonho depois
Do que nada nunca vem.
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Meu Deus, como escreve esse homem.
ResponderExcluirPrivilégio de quem lê teu blog.
Obrigada aos dois.
Abraços e bom final de semana.
Poeta Mai,
ResponderExcluirNão só pela parte que me toca,
mas, sobretudo, pelo valor do poeta Cícero
Melo, que ainda será reconhecido nacionalmente,
seu comentário emociona de mais.
E então, Cícero, precisa de afago literário maior do que este da Mai?
Olá, que bom quer você não foi egoísta e compartilhou conosco. Genial!
ResponderExcluirParabéns aos dois poetas!
E.T. Obrigada, Iremar, por fazer parte da lista de amigos no meu blog.Fiquei por aqui, com prazer.
Iremar,
ResponderExcluiro comentário da Mai me deixou Maiúsculo.
Merci Mai, je t'en prie!
(Hoje não durmo! Culpa da Mai, mermo!)
Cícero,
ResponderExcluirAlém de Grande Poeta, você é um Grande Gozador,
e sabe muito bem que só os medíocres vivem de incenso, ou seja, dos elogios falsos e fáceis.
Aqui, pelo menos, os elogios dos/das colegas
blogueiros/as são sinceros!
Vá dormir, rapaz!
Poeta Lau (você nem precisa escrever
ResponderExcluirpoesias para ser poeta),
Corri ao seu blog, encontrei o poeta Ferreira Gullar e deixei comentário.
Parabéns. Sigamo-nos!
Velho amigo Iremar,
ResponderExcluirgostei deste "Grande Gozador"!
Quero o link do Lau, para ver se é um cara que conheço.
Em tempo: dormi muito bem, ontem.
Abraços à Mai.
Iremara, diga a Cícero que tiva o prazer a honra de publicar dois de seus belíssimos poemas, lá no "cirandeira". Brevemente postarei alguns dos teus. Se me permitires, é claro!
ResponderExcluirGrande abraço. E "apareça", viu?
Querida Cirandeira,
ResponderExcluir"Apareço", sim, e você já fica "automaticamente" autorizada a publicar todo e qualquer poema ou outro tipo de texto meu.
Para começo de conversa, não dou bolas para direito autoral, nestes casos de internet/blogs.
Acho a maior cara de pau de qualquer um
"poeta" ou seria pateta? tentar copiar (apropriar) um poema (ou texto) de quem quer que seja, na internet ou fora dela.
Para completar: meus poemas, com direito autoral ou sem direito autoral, eu conheço até debaixo d'água! Quem roubar minha "grande obra" vai comprar comigo uma boa briga na Justiça!
Visite também o Forum de Poesias do Sobresites, onde eu tenho uns 140 poemas, que vão virar meu primeiro livro (só faço parte da Coletânea Caeté, aqui de Alagoas).
Beijos e abraços
Iremar, agradeço à Cirandeira por se interessar por minha parca poesia. No entanto, avise-a que O PERFUME DA TERNURA não foi publicado , no blog dela, na estrutura correta. Se possível, que ela o republique. Tem de ser do jeito que você divulgou.
ResponderExcluirAbraços para ambos.
Iremar, quando pedi o link "do" Lau, eu estava confundindo com um velho amigo meu, também poeta, e apelidado Lau. Não pensava que fosse uma moça tão bonita. Mil perdões. Vou dar uma olhada no blog dela.
ResponderExcluirAí é onde está o nó. O poema, a amiga Cirandeira deve estar atenta para isto, deve ser publicado respeitando a forma original de publicação, definida pelo próprio poeta, e isto é fundamental em poesia, que trabalha com a FORMA.
ResponderExcluirTemos a tal de "poesia em prosa", que eu considero uma aberração conceitual. Mas que fique claro, o que diferencia o POEMA da PROSA, fundamentalmente, é a FORMA, ou seja, em versos, ou mesmo sem eles, mas desde que seja assim definido pelo poeta. Quem muda a forma de um poema está fazendo um novo poema, se assim podemos dizer.
Desculpem a AULA, mas é preciso dizer isto.
Pessoal, leia mais João Cabral de Melo Neto, e.e cummings, T.S. Elliot, Ezra Pound, Walt Witman, Augusto de Campos, Haroldo de Campos, Ferreira Gular, etc, e façam poesia a mão-cheia, que o poema só faz bem à humanidade
Cícero,
ResponderExcluirVocê deve estar falando do paraibano Lau Siqueira, não?
Conforme-se com a Lau Milesi, ok?
Risos!!!
Para Cícero(já que preferiu fazer seu comentário
ResponderExcluiraqui) e para Iremar, que também fez a mesma coisa!), quero "pedir desculpas", mas ao mesmo tempo esclarecer, que NÃO TIVE NENHUMA INTENÇÃO DE MODIFICAR OS POEMAS!Fí-lo (rrss)totalmente desprovida de qualquer preocupação com a FORMA POÉTICA, talvez estivesse tão emocionalmente distraída!, que não dei-me conta desse detalhe tão importante. Já fiz a devida correção. Obrigada por chamar-me a atenção por esse detalhe tão fundamental em POESIA.
ABS
Minha Adorada Cirandeira,
ResponderExcluirVocê sabe que ninguém lhe "culpou" por qualquer intenção, etc. Ao contrário, - como eu comentei, para o seu blog, e nem sei se você publicou, mas não precisa mais, não é? - só fizemos elogios, justamente para que sua bela página continue oferecendo abrigo aos nossos modestos (no meu caso) poemas.
Parabéns MIL!!!!