Marinha
Arthur Rimbaud
As carroças de prata e de cobre -
As proas de aço e de prata -
Batem a espuma,-
Levantam as cepas das sarças.
As correntes no campo
E os sulcos imensos do refluxo
Soltam-se circularmente rumo ao este,
Rumo aos pilares da floresta,-
Rumo às hastes do quebra-mar,
Cujo ângulo é batido por turbilhões de luz.
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Este tem a sonoridade do mar. O poema de Rimbaud seduz.
ResponderExcluirVim agradecer a visita.
ResponderExcluirDizer que minha "casinha de sapê" terá sempre um bule de café em cima de um fogão à lenha para os visitantes e vizinhos.
Uma rede na varanda para prosearmos poesia sempre que nos apetecer.
Encantada com seu espaço, e com suas escolhas literárias.
Quanta qualidade!
Volto com mais tempo para ler atentamente, já dizendo que os poetas que circulam por aqui também me fascinam, perturbam, arrebatam.
Um abraço luso-pernambucano.
Katyuscia.
Eu voltei prá agradecer tua visita, comentário e adesão ao 'inspirar-poesia'.
ResponderExcluirSobre a questão que me deixaste, direi que apenas escrevo e sem pretenções. Pois esta poesia de nascença sou eu mesmo e não sei definir, Iremar.
Eu sinto e a palavra tem vontade própria, sabes? Talvez pelo fato de minha formação não ser em letras (sou psicóloga), sinta-me tão à vontade para simples assim deixar ou deitar as palavras nos textos.
Obrigada e, sempre que desejares e estiveres por lá, por favor, sinta-se entre amigos e assim, à vontade para deixares as tuas palavras, impressões e críticas. Serás sempre bemvindo.
Assim como a Katy sou pernambucana e estou fora de Recife há anos. Mas anualmente retorno ao meu torreão e à esse nordeste menino.
Abraços, amigo.
Queridas Mai e Katyuscia,
ResponderExcluirQue almas diversas e ao mesmo
tempo próximas no sabor humano e cultural.
Vocês têm espíritos que encantam a gente.
Abraços alagoanos para vocês, amigas