Iremar Marinho
Para Freitas Neto, jornalista alagoano solidário, morto em acidente aéreo
Restos do naufrágio
são rosas partidas nas ondas,
grinaldas dos afogados
no líquido túmulo
dos sonhos afogados,
da vida arrebatada.
Que barco fantasma pode salvar
a náufraga solidariedade,
o vôo interceptado?
Que ilha posso alcançar,
como gaivota ferida?
Só um cachorro do mar
vela os líquidos túmulos no Caribe,
com vagidos uivos latidos.
Sou eu só.
(18/7/97)
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Estava pesquisando sobre a vida de Freitas Neto e encontrei um belo poema no link abaixo
ResponderExcluirhttp://iremarpoeta.zip.net/arch2009-06-28_2009-07-04.html
Parabéns Iremar ,você realmente é um gênio da arte literária!Muito linda a homenagem ao Freitas, nor versos do Mar de Cuba.
Mário Augusto
Obrigado, amigo Mário Augusto,
ResponderExcluirParabéns por sua pesquisa sobre
o nosso grandalhão Freitinhas,
que tanta falta faz no mundo
político-profissional
cada vez mais corrompido.
Hola Iremar, he venido a leer el poema y quiero decirte que no conocía a Freitas Neto, ya que lo mencionas intentaré leer algo sobre su vida.
ResponderExcluirMis felicitaciones por esa poesía marinera. Saludos