Arthur Rimbaud
Enquanto o cuspe vermelho da mitralha
Assobia todo o dia no infinito do céu azul;
Que rubros ou verdes, perto do Rei que ralha
Caem os batalhões em massa na batalha;
Enquanto uma loucura terrível esmaga
E faz de cem mil homens uma chaga;
— Pobres mortos! No verão, na grama, na tua felicidade,
Natureza! Ó tu que fizeste estes homens com santidade!...
— Existe um Deus que ri nos bordados
Dos altares, no incenso, nos grandes cálices dourados;
Que embalado pelos aleluias adormece,
E acorda quando mães entregues ao pé
Da angústia, chorando sob um velho boné
Dão-lhe uma grande moeda como benesse!
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passei edeixo um pouco de mim...
ResponderExcluirBeijos
DOIS E DOIS
Eu sei que dois mais dois
São mesmo quatro
E que com pouco
Se consegue fazer muito
E com dois e dois
Eu faço vinte e dois
E sinto que aumentei
O sorriso do teu rosto
E então peguei em vinte e dois
E multipliquei-os, porque queria
Ver os olhos brilharem
Como fonte de energia
E novamente resolvi
Que dois mais dois são quatro...
Tão simples como a vida...
Tão simples com o teu olhar...
E afinal...
Dois e dois são mesmo quatro...
Beijos, Amiga,
ResponderExcluirQue belo poema,
que Bela África!