Para Lêdo Ivo ao modo de Sidney Wanderley
Iremar Marinho
Ninguém sai do poema de Lêdo
Sem o mar estético
Sem as várzeas fluidas
Sem as raparigas do Cavalo Morto
Ninguém sai do poema de Lêdo
Sem lama lacustre
Sem dormir com as putas
Dos velhos sobrados
De Jaraguá redivivo
Ninguém sai do poema de Lêdo
Sem o açúcar bruto
Do porão das naves
No porto ancoradas
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Uma bem lembrada homenagem a Ledo Ivo.
ResponderExcluirUm abraço
Caro Pedro Luso,
ResponderExcluirLêdo Ivo, um dos grandes da poesia (Imortal da Academia Brasileira de Letras), ainda é quase um estranho (no ninho de cobras), em sua terra. Louve-se a Braskem que publicou Poesia Completa (1940-2009) de Lêdo Ivo.
Sou grato por sua visita e comentário.
Abraços
Uma forma magnífica de entrar num poema ou na poética de um escritor e não fechar a porta ao sair.
ResponderExcluirDedos impregnados de palavras e repletos sentidos.
Toda homenagem a um poeta vira ode.
Um abraço.
Katyuscia.
Poeta Katyuscia,
ResponderExcluirAgradeço por sua apreciação!
O mundo precisa de Kanauã Kaluanã!
Abraços,
Iremar